Mostrando postagens com marcador Philip Yancey. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Philip Yancey. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Pecado Oculto

"Só existe uma coisa que me perturba mais
do que os pecados do passado:
o pecado que não enxergo hoje".

- Philip Yancey (Alma Sobrevivente).

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Os Eventos Mais Comuns do Dia a Dia

"Na busca por Deus, 
muitas pessoas tendem a procurar pelo miraculoso e o sobrenatural.
Em vez disso, deveríamos prestar atenção no comum:
despertar, dormir e, acima de tudo, sonhar; 
aquilo que lembramos e aquilo que esquecemos,
o que nos faz sorrir e também o que nos faz chorar,
o que nos alegra e o que nos deprime.
Se prestarmos atenção à tudo isso, 
veremos que Deus fala por intermédio
dos eventos mais comuns do nosso dia a dia.
- Philip Yancey (Alma Sobrevivente).

domingo, 9 de setembro de 2012

A Diversidade de Vida na Natureza

"Deus deseja que nos deliciemos com este mundo.
 Isto não quer necessariamente dizer 
que precisamos conhecer biologia, botânica ou zoologia 
para apre­ciarmos a diversidade de vida da natureza. 
Apenas observe. Lembre-se. Compare. 
E sempre olhe para Deus com gratidão e adoração
por ter colocado você em um lugar tão agradável do universo 
quanto o planeta Terra".
- Philip Yancey (Alma Sobrevivente).

sábado, 8 de setembro de 2012

A Tendência de Alguns Cristãos

"Percebi que alguns cristãos apresentam uma tendência
muito grande a ficar irados com aqueles
que não são como eles."
- Philip Yancey (Alma Sobrevivente).

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Aprendendo com Gandhi

Certa vez, uma mulher de sua vila (onde Gandhi morava) trouxe-lhe seu filho e pediu a Gandhi que dissesse à criança para parar de comer açucar, pois aquilo não era bom. Ela disse que o filho não lhe dava ouvidos, mas que ouviria a Gandhi. 

"Traga o garoto de volta na semana que vem e eu falarei com ele", disse Gandhi. Uma semana depois, a mulher voltou com seu filho. Gandhi tomou o menino em seus braços e disse que ele não deveria comer qualquer açú­car. Então, disse adeus aos dois. 

A mãe hesitou um pouco e perguntou: "Mas, Bapu, por que o senhor precisou esperar uma semana? Não po­deria ter falado na semana passada mesmo?" Gandhi respondeu: "Não. Na semana passada, eu ainda estava comendo açúcar."

Em outras palavras: "Não exija dos outros qualidades que você não possua ou atitudes que você mesmo não exerça".

Trecho tirado do Livro "Alma Sobrevivente", de Philip Yancey.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Relatos de um Médico Acerca da Dor

Dr. Paul Brand
Nós, médicos, enfrentamos um brutal despertamento quando saímos da faculdade", relatou Brand. "Depois de estudar as maravilhas do corpo humano, fui colocado numa posição muito parecida com a do atendente do balcão de reclamações de uma loja de departamentos. Nenhum paciente vem ao meu consultório para expressar sua admira­ção por ver um rim ou um pulmão funcionando adequadamente. Eles vêm para reclamar de algo que não está trabalhando direito. 

Somente muito tempo depois, pude perceber que aquelas coisas das quais eles reclamavam eram seus grandes aliados. A maioria das pessoas vê a dor como uma inimiga. Porém, como meus pacientes no leprosário compro­vam, ela nos força a dar atenção a ameaças a que nossos corpos estão submetidos. Sem ela, um ataque cardíaco, um derrame, um apêndice rompido ou úlceras estomacais aconteceriam sem aviso. Quem iria visi­tar um médico se não estivesse sentindo dor? 

Notei que os sintomas dos quais reclamavam meus doentes eram, na verdade, uma prova da cura que o próprio corpo estava promoven­do. De modo geral, todas as reações de nossos corpos que vemos com irritação ou nojo - bolhas, calos, inchaços, febre, espirro, tosse, vômito e, especialmente, a dor - demonstram um reflexo em direção à cura. Em todas essas coisas, normalmente consideradas nossas inimigas, podemos encontrar uma razão para sermos agradecidos. 

- Paul Brand (Trecho tirado do Livro "Alma Sobrevivente", de Philip Yancey).

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Mensagens Que Falam: Alma Sobrevivente

Às vezes, sinto-me como a pessoa mais liberal no meio dos conservadores e, em outros momentos, o mais conservador entre os liberais.

Os cristãos não são perfeitos, em todos os sentidos, mas eles podem ser pes­soas cheias de vida. É isso o que eles são. Cada um se destaca em seu campo e todos colocam a fé como uma das razões de serem como são.

Só existe uma coisa que me perturba mais do que os pecados do passado: o pecado que não enxergo hoje.

Amamos os homens não porque gostamos deles, nem porque seus mo­dos nos atraem, nem mesmo porque eles possuem algum tipo de fagulha divina. Amamos todos os homens porque Deus os ama. - Martin Luther King Jr.

O pior momento de um ateu é quando ele está realmente grato e não tem a quem agradecer. - Chesterton

A beleza do mundo é o carinhoso sorriso de Cristo para nós, mostrado através da matéria". – Simone Weil

Deus respondeu à pergunta de Jó com mais perguntas, como se dissesse que a verdade da existência está muito além do alcance de nossa compreensão.

Na falta de qualquer outra prova, só o polegar já me convenceria da existência de Deus. - Isaac Newton.

Deus deseja que nos deliciemos com este mundo. Isto não quer necessariamente dizer que precisamos conhecer biologia, botânica ou zoologia para apre­ciarmos a diversidade de vida da natureza. Apenas observe. Lembre-se. Compare. E sempre olhe para Deus com gratidão e adoração por ter colocado você em um lugar tão agradável do universo quanto o planeta Terra.  - Jesse Brand

A questão primordial - por que o Deus da justiça e da compaixão permite que o mal exista? - está atrelada ao problema de como o homem deveria ajudar Deus de modo que a justiça e a com­paixão prevalecessem. - Abraham Heschel.

Escrever é um ato executado na solidão. Sou tentado a chamá-lo um ato psicótico, pois nós, escritores, construímos uma realidade artificial, habitada somente por nós, e que normalmente nos parece mais real que o próprio mundo "lá fora".

Um homem que professa uma lei exterior é como alguém que está diante da luz de uma lanterna pendurada num poste. Há luz em toda a sua volta, mas ele não pode ir a lugar algum. Um homem que professa os ensinos de Cristo é como alguém que carrega uma lanterna diante de si em um poste longo, ou mesmo não tão longo: a luz está adiante dele, sempre iluminando lugares novos e sempre encorajando-o a ir mais além. - Leon Tolstói.

Este Credo é muito simples e aqui está: acreditar que nada é mais belo, profundo, simpáti­co, razoável, varonil e mais perfeito que Cristo (...) Além do mais, se alguém me provasse que Cristo está fora da verdade, preferiria estar com Cristo a permanecer com a verdade. - Dostoievski.

Ame cada folha, cada raio de luz. 
Ame os animais, ame as plantas, ame cada coisa. 
Amando tudo, você perceberá o mistério de Deus em tudo. - Dostoievski.

A mensagem cristã que ganha a maior exposição nos dias atuais no mundo ocidental segue a corrente cultural. Ela oferece o apelo "Deus tem algo de bom guardado para você", e apresenta a promessa de auto-satisfação. A afirmação de Jesus acerca de achar-se quando se perde (Mt 8:35) é convenientemente desprezada. Uma teologia baseada no sucesso pode funcionar razoavelmente bem nos Estados Unidos sim­plesmente porque os recursos da nação são muito grandes. Mas uma teologia desse tipo tem pouco a dizer aos cristãos da China, Indonésia ou Irã, onde a fé cristã implica sofrimento.

Percebi que os cristãos apresentam uma tendência muito grande a ficar irados com aqueles que não são como eles.

Na busca por Deus, muitas pessoas tendem a procurar pelo miraculoso e o so­brenatural. Em vez disso, deveríamos prestar atenção no comum: des­pertar, dormir e, acima de tudo, sonhar; aquilo que lembramos e do que esquecemos, o que nos faz sorrir e chorar, o que nos alegra e o que nos deprime. Deus fala por intermédio dos eventos mais comuns do dia.

Pobreza, dor, luta, angústia, agonia e até mesmo escuridão interior podem continuar a fazer parte de nossa experiência. Tudo isso pode até mesmo ser a maneira de Deus nos purificar. Mas a vida deixa de ser maçante, rancorosa, depressiva ou solitária porque passamos a entender que tudo que acontece faz parte do caminho que trilhamos rumo à casa do Pai. - Henri Nouwen

Vivendo nas casas dos pobres, Nouwen aprendeu que ministramos aos necessitados não apenas para levar Jesus até eles, mas também para encontrar Jesus dentro deles. Jesus disse: "bem-aventurados são os po­bres", e não "bem-aventurados são os que cuidam dos pobres"

É desanimador, do mesmo modo que é decepcionante, sermos nós mesmos - a mesma pessoa, com os mesmos problemas, que aprende e precisa aprender novamente, e mais uma vez, as lições bá­sicas da fé religiosa. - Harold Fickett

Um mos­teiro não foi construído para resolver problemas, mas para que Deus seja louvado ali.

Deus se alegra. Não porque os proble­mas do mundo tenham sido resolvidos, não por causa do fim da dor e do sofrimento humano, nem porque milhares de pessoas se conver­teram e agora estão louvando sua bondade. Não, Deus se regozija porque um de seus filhos que estava perdido foi achado. - Henri Nouwen

Com a ajuda do espinho em meu pé, pulo mais que qualquer pessoa com um pé sadio - Soren Kierkegaard.

- Trechos do livro "Alma Sobrevivente", de Philip Yancey.

sábado, 11 de agosto de 2012

O Sermão do Monte

Durante  anos pensei que o sermão do monte fosse um modelo para o comportamento humano que ninguém conseguiria seguir. Lendo-o de novo, descobri que Jesus pronunciou essas palavras não para nos sobrecarregar, mas para nos dizer como Deus é. O caráter de Deus é a matriz do sermão do monte. 

Por que deveríamos amar os nossos inimigos? Porque o Pai clemente faz o seu  sol nascer sobre maus e bons. Por que ser perfeito? Porque Deus é perfeito. Por que acumular tesouros no céu? Porque o Pai vive lá e vai nos recompensar prodigamente. Por que viver sem medo e sem preocupação? Porque o mesmo Deus que veste os lírios e a vegetação do campo também prometeu cuidar de nós. Por que orar? Se um pai terrestre dá pão e peixe ao filho, quanto mais o Pai no céu dará boas dádivas àqueles que lhe pedirem.

Como poderia não ter percebido isso? Jesus não proclamou o sermão do monte para que nós vincássemos a testa em desespero por não conseguirmos alcançar a perfeição. Ele o deu para nos transmitir o ideal de Deus para o qual não devemos nunca parar de avançar, mas também para nos mostrar que nenhum de nós jamais atingirá esse ideal. 

O sermão do monte nos força a reconhecer a grande distância entre Deus e nós, e qualquer tentativa de reduzir essa distância de alguma forma moderando suas exigências nos faz erras o alvo completamente. 

A pior tragédia seria transformar o sermão do monte em outra forma de legalismo, ele deveria, antes, acabar com todo o legalismo. O legalismo, como os fariseus, vai sempre falhar, não porque seja severo demais, mas porque não é suficientemente severo. 

Trovejando, o sermão do monte prova indiscutivelmente que diante de Deus todos estão no mesmo nível: assassinos e "pavios-curtos", adúlteros e concupiscentes, ladrões e cobiçosos. Todos estamos desesperados, e esse é de fato o único estado apropriado para um ser humano que deseja conhecer a Deus. 

Tendo-se afastado do ideal absoluto, não temos onde aterrissar, a não ser na segurança da graça absoluta.

Trecho do Livro "O Jesus Que Eu Nunca Conheci", de Philip Yancey.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Mensagens Que Falam: O Jesus Que eu Nunca Conheci

Busco um indício que pudesse explicar por que Jesus fez um grupo (o dos pecadores) se sentir tão à vontade e o outro grupo (o dos piedosos) se sentir tão desconfortável. Encontro essa pista em outra cena dos evangelhos que reúne os fariseus e uma pecadora flagrante simultaneamente... 
Ele traz à tona o pecado reprimido, mas perdoa todo pecado francamente reconhecido.

Os fariseus criam que tocar em uma pessoa impura poluía quem a tocava. Mas, quando Jesus tocava numa pessoa com lepra, ele não se contaminava — o leproso se tornava puro. Quando uma mulher imoral lavou os pés de Jesus, ela se afastou perdoada e transformada. Quando ele desafiou os costumes entrando na casa de um pagão, o servo do pagão foi curado.

O contágio da santidade sobrepuja o contágio da impureza.

Nem mesmo Deus, com todo o seu poder, pode forçar um ser humano a amar.

A oração, descobri, não funciona como uma máquina de vender: insira o pedido, receba a resposta. Os milagres são exatamente isso, milagres, não “coisas comuns” na experiência diária.

Embora a fé possa produzir milagres, milagres não produzem necessariamente a fé.

Jesus nunca encontrou enfermidade que não pudesse curar, defeito de nascença que não pudesse reverter, demônio que não pudesse exorcizar. Mas encontrou céticos que não pôde convencer e pecadores que não pôde converter. O perdão de pecados exige um ato de vontade da parte de quem recebe, e alguns que ouviram as palavras mais incisivas de Jesus sobre graça e perdão afastaram-se sem arrependimento. 

Quando Jesus vivia na terra fez os cegos verem e os aleijados andarem; ele vai voltar para governar num reino que não terá enfermidades nem incapacidades. Na terra ele morreu e ressuscitou; na sua volta, a morte não existirá mais. Na terra ele expulsou demônios; na sua volta, ele destruirá o maligno. Na terra ele veio como um bebê nascido numa manjedoura; ele vai voltar na figura deslumbrante descrita no livro do Apocalipse. O reino que ele iniciou na terra não foi o fim, apenas o começo do fim.

Deus designou os pobres como seus “cobradores”. Uma vez que não podemos expressar nosso amor fazendo alguma coisa que beneficie a Deus diretamente, Deus quer que façamos alguma coisa proveitosa para os pobres, que têm a incumbência de receber o amor dos cristãos.

Por que Deus está aterrissando disfarçado neste mundo ocupado pelo inimigo e dando início a uma espécie de sociedade secreta para solapar o diabo? Por que não está aterrissando com força, invadindo-o? Será que não é suficientemente forte? Bem, os cristãos pensam que Ele vai aterrissar com força; não sabemos quando. Mas podemos imaginar por que está demorando: quer dar-nos a oportu­nidade de nos juntarmos a Ele livremente [...] Deus vai invadir. Mas fico imaginando se as pessoas que pedem que Deus interfira abertamente em nosso mundo entendem bem como será quando o fizer. Quando isso acontecer, será o fim do mundo. Quando o autor caminha pelo palco, a peça acabou. – C. S. Lewis

- Trechos do Livro "O Jesus Que eu Nunca Conheci", de Philip Yancey.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

O orgulho

"Talvez não exista nenhuma paixão natural
tão dura de subjugar quanto o orgulho.
Disfarce-o. Lute contra ele. Sufoque-o.
Mortifique-o quanto quiser.
Ele continua vivo, e vai de vez em quando espiar e aparecer...
Mesmo se eu pudesse imaginar que já o venci,
 provavelmente ficaria orgulhoso de minha humildade."
- Philip Yancey (Maravilhosa Graça).

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Esquisitos

"Todos nós somos esquisitos.
Mas Deus nos ama mesmo assim".
- Philip Yancey (Maravilhosa Graça).

terça-feira, 7 de agosto de 2012

A Experiência de Mark Twain

"Mark Twain costumava dizer que havia colocado
um cachorro e um gato juntos em uma gaiola como
 uma experiência para ver como eles conviveriam. Eles conviveram! 
Então ele colocou um pássaro, um porco, uma cabra.
 Eles também se deram bem depois de alguns poucos ajustes.
Então ele colocou um batista, um presbiteriano e um católico;
logo não sobrou nenhum com vida."
- Philip Yancey (Maravilhosa Graça).

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Diferenças Que Não Fazem a Menor Diferença

Certa vez li que, proporcionalmente, a superfície da terra é mais lisa do que uma bola de bilhar. As alturas do Monte Evereste e as profundezas do Oceano Pacífico são muito impressionante para aqueles que vivem neste planeta. Mas vistas de Andrômedas ou Marte por exemplo, essas diferenças não fazem a menor diferença.

É assim que vejo as mesquinhas diferenças comportamentais entre um grupo cristão e outro. Comparadas com um Deus Santo e Perfeito, o mais elevado Evereste de regras não passa de um montículo de terra. Você não pode obter a aceitação de Deus escalando; tem de recebê-la como um presente.

- Trecho do Livro "Maravilhosa Graça", de Philip Yancey.

domingo, 5 de agosto de 2012

O Perdão

"Eu perdôo você! Mas, mesmo quando digo essas palavras,
meu coração continua zangado ou ressentido.
Ainda quero ouvir a história que me diz que
eu estava certo, afinal de contas;
ainda quero ouvir pedidos de desculpas e justificativas;
ainda quero ter a satisfação de receber algum louvor em troca
- pelo menos o louvor de ser tão perdoador!
O perdão de Deus, contudo, é incondicional; ele vem de um coração que não exige nada para si mesmo, um coração que está completamente vazio de interesses próprios. É o perdão divino que tenho de praticar em minha vida diária. Ele me convoca para continuar passando por cima de todos os meus argumentos que dizem que o perdão é loucura, doentio e implacável.

Ele me desafia a passar por cima de toda a minha necessidade de gratidão e elogios. Finalmente, ele exige de mim que eu passe por cima daquela parte ferida do meu coração que se sente machucada e maltratada e que deseja ficar no controle e colocar algumas condições entre mim e a pessoa a qual sou solicitado a perdoar. 

- Trecho do Livro "Maravilhosa Graça", de Philip Yancey.

sábado, 4 de agosto de 2012

Graça de Deus

Graça significa que não há nada que possamos fazer para Deus nos amar mais — nenhuma quantidade de renúncia, nenhuma quantidade de conhecimento recebido em seminários e faculdades de teologia, nenhuma quantidade de cruzadas em benefício de causas justas. 

E a graça significa que não há nada que possamos fazer para Deus nos amar menos — nenhuma quantidade de racismo ou orgulho, pornografia ou adultério, ou até mesmo homicídio. A graça significa que Deus já nos ama tanto quanto é possível um Deus infinito nos amar.

- Trecho do Livro "Maravilhosa Graça", de Philip Yancey.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Contribuição Única do Cristianismo

Durante uma conferência britânica a respeito de religiões comparadas, técnicos de todo o mundo debatiam qual a crença única da fé cristã, se é que existia essa crença. 

Eles começaram eliminando as possibilidades. Encarnação? Outras religiões tinham diferentes versões de deuses aparecendo em forma humana. Ressurreição? Novamente, outras religiões tinham histórias de retorno dos mortos. 

O debate prosseguiu durante algum tempo até que C. S. Lewis entrou no recinto. "A respeito do que é a confusão?", ele perguntou, e ouviu a resposta dos seus colegas de que estavam discutindo sobre a contribuição única do cristianismo entre as religiões do mundo. Lewis respondeu: "Oh, isso é fácil. É a graça". 

Depois de alguma discussão, os conferencistas tiveram de concordar. A noção do amor de Deus vindo a nós é livre de retribuição, sem cordas amarradas, parece ir contra cada instinto da humanidade. O caminho de oito passos do budismo, a doutrina hindu do karma, a aliança judaica, o código da lei muçulmana — cada um deles oferece um caminho para alcançar a aprovação. Apenas o cristianismo se atreve a dizer que o amor de Deus é incondicional.

- Trecho do Livro "Maravilhosa Graça", de Philip Yancey.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Mensagens Que Falam: Maravilhosa Graça

Graça significa que não há nada que possamos fazer para Deus nos amar mais — nenhuma quantidade de renúncia, nenhuma quantidade de conhecimento recebido em seminários e faculdades de teologia, nenhuma quantidade de cruzadas em benefício de causas justas. E a graça significa que não há nada que possamos fazer para Deus nos amar menos — nenhuma quantidade de racismo ou orgulho, pornografia ou adultério, ou até mesmo homicídio. A graça significa que Deus já nos ama tanto quanto é possível um Deus infinito nos amar

As grandes revoluções cristãs, disse não vêm por meio da descoberta de alguma coisa que não era conhecida antes. Elas acontecem quando alguém aceita radicalmente uma coisa que sempre esteve aí. (H. Richard Niebuhr)

O mundo pode fazer quase tudo tão bem ou melhor do que a igreja. Você não precisa ser cristão para construir casas, alimentar os famintos ou curar os enfermos. Há apenas uma coisa que o mundo não pode fazer. Ele não pode oferecer graça. (Gordon MacDonald)

Há muitos anos, cheguei à conclusão de que as duas causas principais da maioria dos problemas emocionais entre os cristãos evangélicos são estas: o fracasso em entender, receber e viver a graça e o perdão incondicionais de Deus; e o fracasso de distribuir esse amor, perdão e graça incondicionais aos outros... Nós lemos, ouvimos, cremos em uma boa teologia da graça. Mas não é assim que vivemos. As boas novas do evangelho da graça não penetraram no nível de nossas emoções. (David Seamands)

Parábola da graça: um presente que custa tudo para o doador e nada para o que recebeu.

Talvez não exista nenhuma paixão natural tão dura de subjugar quanto o orgulho. Disfarce-o. Lute contra ele. Sufoque-o. Mortifique-o quanto quiser. Ele continua vivo, e vai de vez em quando espiar e aparecer... Mesmo se eu pudesse imaginar que já o venci, provavelmente ficaria orgulhoso de minha humildade.

O oposto do pecado é a graça, e não a virtude.

O legalismo é um perigo sutil porque ninguém se considera legalista. Minhas próprias regras parecem necessárias; as regras de outras pessoas parecem excessivamente severas.

A prova da maturidade espiritual não é quanto você está "puro", mas, sim, a conscientização de sua impureza.

- Trechos do Livro "Maravilhosa Graça", de Philip Yancey.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Matéria Prima

Somos como artistas que receberam a incumbência de construir nossa vida, a partir de uma massa sem forma de matéria–prima. Uns são feios, outros bonitos. Há os brilhantes, os profundos, os charmosos e os envergonhados. Deus não promete resolver todos os nossos "problemas", pelo menos não como gostaríamos de que fossem solucionados. Pelo contrário: chama–nos para confiar n'Ele, e para permanecer fieis, quer sejamos brasileiros ricos ou sudaneses aprisionados. O que mais importa é o que criamos a partir da matéria–prima. 

Ele me criou como sou: com meus traços fisionômicos particulares, minhas dificuldades e limitações, meu corpo, minha capacidade mental. Posso passar toda a vida ressentido com uma característica ou outra, e pedindo a Deus que mude minha "matéria–prima". Ou posso aceitar–me como sou, humildemente, com as falhas e tudo mais, como a matéria–prima com a qual Deus pode trabalhar. 

Trecho do Livro "Perguntas Que Precisam de Respostas", de Philip Yancey.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Mensagens Que Falam: Perguntas Que Precisam de Respostas

Lendo Oséias e suas surpreendentes metáforas misturadas, fui forçado a examinar minha própria vida. Será que prefiro o conforto de um relacionamento infantil com Deus? Será que me apego ao legalismo como uma forma de segurança, uma forma ilusória de conseguir que Deus "goste mais de mim"? Meu amor por Deus é condicional, como o de uma criança? Quando as coisas não vão bem, será que desejo fugir, ou gritar: "Odeio você!"? Ou sou mais como um parceiro no casamento: aquele tipo de casamento antigo, na doença e na saúde, para o melhor e para o pior, até que a morte nos separe (ou, neste caso específico, até que a morte nos reúna)?

Depois de duas semanas lendo a Bíblia inteira, emergi convicto de que Deus não se importa muito em ser analisado. Acima de tudo – como qualquer pai, como qualquer amante —, deseja ser amado.

Na escuridão, lembre–se do que aprendeu na luz. (Joseph Bayly)

Receber o mandamento de amar a Deus acima de tudo, ainda mais estando no deserto, é como receber a ordem de sentir–se bem quando se está doente, cantar de alegria quando se morre de sede, correr quando as pernas estão quebradas. Esta, porém é o primeiro e o maior dos mandamentos. Mesmo no deserto — especialmente no deserto – devemos amá–lo. (Frederick Buechner)

- Trechos do Livro "Perguntas Que Precisam de Resposta", de Philip Yancey.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Viro a Frase de Cabeça Para Baixo

Viro a frase de cabeça para baixo. Esta é a minha vida. Escrevo uma frase e depois a viro do avesso. Depois ilho para ela e viro do avesso novamente. Depois vou almoçar. Depois retorno e escrevo outra frase. Depois tomo um chá e reviro a frase nova. Depois leio de uma só vez a duas frases, e as viro do avesso. Depois me esparramo no sofá e penso. Depois me levanto. Deleto as duas frases e começo tudo de novo.

- Trecho do Livro "Descobrindo Deus Nos Lugares Mais Inesperados", de Philip Yancey.