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Muitos sonham, mas poucos têm coragem de pagar o preço para executar seus sonhos. - Augusto Cury (A Ditadura da Beleza). |
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quarta-feira, 17 de abril de 2013
Coragem de Pagar o Preço
terça-feira, 16 de abril de 2013
Cada Mulher é Linda ao Seu Modo
segunda-feira, 15 de abril de 2013
Os Fracos e os Fortes
domingo, 14 de abril de 2013
Personalidade Impenetrável
sábado, 13 de abril de 2013
Diga Não à Ditadura da Beleza
sexta-feira, 12 de abril de 2013
A Pior Solidão da Existência
quinta-feira, 11 de abril de 2013
Habilidade de Usar Nossas Imperfeições
quarta-feira, 10 de abril de 2013
Por Melhor Que Seja a Relação
terça-feira, 9 de abril de 2013
Por Detrás de Uma Pessoa Que Fere
domingo, 18 de março de 2012
Nunca Desista Dos Seus Sonhos
Quem quer realizar seus sonhos não deve esperar caminhos sem bloqueios, vitórias sem acidentes.
Erras é uma etapa do inventar, falhar são degraus do criar.
Nos alicerces das grandes descobertas existem grandes falhas, nos alicerces das grandes falhas existem grandes sonhos de superação. Realizar os sonhos implica riscos, riscos implicam escolhas, escolhas implicam erros.
Quem sonha não encontra estradas sem obstáculos, lucidez sem perturbações, alegrias sem aflição. Mas quem sonha alto, voa e caminha longe. Toda pessoa, da infância ao último estágio da vida, precisa sonhar.
Sem sonhos, as pedras do caminho se tornam montanhas, os pequenos problemas ficam insuperáveis, as perdas são insuportáveis, as decepções se transformam em golpes fatais e os desafios se transformam em fonte de medo.
Os sonhos e a esperança nos foram dados como compensação às dificuldades da vida. Liberte sua criatividade. Sonhe com as estrelas, para poder pisar na lua. Sonhe com a lua, para poder pisar nas montanhas. Sonhe com as montanhas, para sem medo pisar nos vales das suas perdas e frustrações.
Apesar dos nossos defeitos, precisamos enxergar que somos pérolas únicas no teatro da vida e entender que não existem pessoas de sucesso ou pessoas fracassadas. O que existe são pessoas que lutam pelos seus sonhos ou desistem deles.
Por isso, nunca desista dos seus sonhos.
- Trecho do Livro "Nunca Desista Dos Seus Sonhos", de Augusto Cury.
sábado, 17 de março de 2012
Pérolas Colhidas: Nunca Desista dos Seus Sonhos
Somos tão criativos que, quando não temos problemas, nós o inventamos.
Ser complicado não é um privilégio de uma pessoa, de um povo, de um grupo social, de uma faixa etária. Adultos e crianças, psiquiatras e pacientes, intelectuais e alunos são complicados, têm momentos em que se irritam por pequenas coisas, sofrem desnecessariamente. Uns mais, outros menos.
A paciência é amarga, mas seus frutos são doces.
A paciência tem mais poder do que a força.
Os jovens precisam desenvolver urgentemente resistência intelectual e emocional para suportar perdas, derrotas, humilhações, injustiças. O que diferencia os jovens que fracassam dos que têm sucesso não é a cultura, mas a capacidade de superação das adversidades da vida.
Todos deveríamos em algum momento da existência questionar nossas vidas e analisar pelo que estamos lutando. Quem não consegue fazer esse questionamento será servo do sistema, viverá para trabalhar, cumprir obrigações profissionais e apenas sobreviver. Por fim sucumbirá no vazio.
Basta estar vivo para correr riscos. Riscos de fracassar, ser rejeitado, frustrar-se consigo mesmo, decepcionar-se com os outros, ser incompreendido, ofendido, reprovado, adoecer. Não devemos correr riscos irresponsáveis, mas também não devemos temer andar por terrenos desconhecidos, respirar ares nunca antes aspirados.
Existem várias formas de restrição à liberdade. As preocupações existências, os pensamentos antecipatórios, a ditadura da estética do corpo e a exploração emocional das propagandas são algumas delas. Gostaria de destacar a fábrica de ícones construída pela mídia. Os jovens não têm seus pais, professores e os demais profissionais que lutam para vencer profissionalmente como seus modelos de vida. Seus modelos de vida são mágicos: atores, esportistas, cantores que fazem sucesso do dia para noite. Este modelo mágico não tem alicerces, não dá subsídios para suportar dificuldades e enfrentar desafios. Cria uma masmorra interior, sonhos inalcançáveis.
Muitos detestam o lixo do escritório, mas não se importam com o lixo acumulado no território da sua emoção.
Se formos livres por dentro, nada nos aprisionará por fora.
Um bom profissional se prepara para os sucessos, um excelente se prepara para o fracasso.
Há uma grande diferença entre o individualismo e a individualidade. O individualismo é uma característica doentia da personalidade, ancorada na incapacidade de aprender com os outros, na carência da solidariedade, no desejo de atender em primeiro, segundo e terceiro lugar aos próprios interesses. Em último lugar ficam as necessidades dos outros. A individualidade, por sua vez, é ancorada na segurança, na determinação, na capacidade de escolha. É, portanto, uma característica muito saudável da personalidade. Infelizmente, desenvolvemos freqüentemente o individualismo, e não a individualidade.
O homem que se vinga quando vence não é digno da sua vitória. (Voltaire)
Dar o primeiro passo, proferir uma nova palavra é o que as pessoas mais temem. (Dostoievski)
Quando o mundo nos abandona, a solidão é superável, mas quando nós mesmos nos abandonamos, a solidão é quase insuportável.
- Trechos do Livro "Nunca Desista dos Seus Sonhos", de Augusto Cury.
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Jardim Sem Espinho
Você quer um jardim sem espinhos? Não existe! Deseja uma vida sem dificuldades? Impossível! Há um lugar onde não existem problemas, mas ninguém quer morar lá. No cemitério.
Ricos e pobres, reis e súditos, grandes e pequenos têm suas dificuldades, seus momentos difíceis, seus dias amargos. Ao tropeçar, o importante é se levantar, se superar e continuar...
Mesmo nos dias mais tristes de sua vida, há soluções que você ainda não encontrou. Abra-se! Areje sua emoção! Não se desabe quando alguém o ofender, criticar, atrapalhar. Um problema só se torna um monstro capaz de destruí-lo se você o alimentar...
- Trecho do Livro "Escola da Vida", de Augusto Cury.
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
A Fadiga dos Treinos
Muitas pessoas sofrem por antecipação. Os problemas não aconteceram e eles já estão se deprimindo. Sofrem pela prova que não aconteceu, pelo encontro que não ocorreu, pelo fora que talvez nunca levem.
Ninguém pode ser um grande líder, se não aprender a liderar a si mesmo. ninguém pode transformar seus projetos em realidade, se ficar atordoado com as distâncias que tem de percorrer.
Saiba que as maiores distâncias a serem percorridas estão dentro de nós. Se você quer ser um vencedor, preste atenção: todos querem o pódio, mas muitos desprezam a fadiga dos treinos. Todos querem a vitória, mas muitos não valorizam os exercícios.
Para um grande líder, a vitória é uma consequência e as derrotas um estímulo para treinar.
- Trecho do Livro "Escola da Vida", de Augusto Cury.
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
O Porão Escuro
Certa vez, um jovem morava num porão escuro, sentia-se inseguro e amedrontado no breu. Queria de todos os modos colocar uma lâmpada neste porão. Após ganhar dinheiro, contratou um eletricista e satisfez seu desejo. Eis que naquela noite não dormiu, a luz o incomodou. Por quê? Porque iluminou o ambiente e revelou teias de aranhas, baratas e imundícias somente depois de fazer uma boa faxina, ficou tranquilo e adormeceu.
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
A Parábola do Semeador: Quarto Solo
Chegamos à boa terra, o solo que o mestre da vida queria para plantar e cultivar as mais importantes funções da personalidade. Jesus ansiava por mudar o ecossistema da humanidade, mas ele precisava do coração humano para realizar essa tarefa. O coração psicológico que representa a boa terra foi o que removeu as pedras, suportou as dificuldades da vida, lançou raízes profundas nos tempos de aridez, debelou os problemas íntimos e, assim, criou um clima favorável para frutificar com abundância.
Quem representa a boa terra? O próprio Jesus disse que são os que compreenderam a sua palavra, refletiram sobre ela, permitiram que ela habitasse no seu ser. Comportaram-se como sedentos ansiosos pela água, como o ofegante ávido pelo ar, como crianças famintas pelo leite. Não eram movidos apenas pelo entusiasmo das boas novas, mas pela disposição desesperada de aprender.
Devo ressaltar que esse grupo privilegiado de pessoas não era o mais inteligente, culto, puro e ético. Muitos membros desse grupo eram complicados, tinham enormes defeitos, fracassaram inúmeras vezes, mas superaram seus conflitos, deram valor ao que realmente importava, abriram seu coração ao vendedor de sonhos e aplicaram a sua palavra dentro de si mesmos.
Para o mestre dos mestres os solos não eram estáticos. Um tipo de solo poderia se trasnformar em outro. Jesus usava várias ferramentas para poder corrigir os solos dos seus discípulos. Ao andar com eles, ele os colocava em situações difíceis, fazia-os entrar em contato com seu medo, ambição, conflitos. Ele os treinava constantemente a "arar" a alma, a esfacelar os torrões, a corrigir a acidez e a repor nutrientes.
Para o mestre da vida, nenhum solo era inútil ou imprestável. Uma prostituta poderia ser lapidada e ter mais destaque do que um fariseu. Um coletor de impostos corrupto e dissimulado poderia ser transformado a tal ponto que superaria no seu reino um líder espiritual puritano e moralista. Um psicopata inumano e violento poderia reciclar a sua vida a tal ponto que seria capaz de recitar poesias de amor, ter sentimentos altruístas e correr riscos para ajudar os outros.
Raramente alguém acreditou tanto no ser humano. Nunca alguém entendeu tanto das vielas da nossa emoção e desejou transformar o teatro da nossa mente num espetáculo de sabedoria...
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
A Parábola do Semeador: Terceiro Solo
O terceiro tipo de solo, o solo com espinhos, representa uma terra melhor do que temos visto até o momento. O solo era adequado. Não era compactado, não havia pedras no seu interior. As sementes encontraram um excelente clima para crescer. Lançaram raízes profundas, conseguiram atingir águas submersas, suportaram o calor do sol e as intempéries. Elas cresceram com vigor e entusiasmo.
Os problemas exteriores não conseguiam destruí-las. Junto com as pequenas plantas geradas pelas belas sementes cresceram, sutilmente, os espinhos. No início, os espinhos aparentava ser gramíneas frágeis e inocentes. Havia espaço para todas as plantas, poderiam conviver juntas. Entretanto, os meses se passaram e as plantas e os espinhos cresceram. Então, algo imprevisível aconteceu. O espaço que era tão grande começou a ficar pequeno. Iniciou-se uma competição.
Os espinhos começaram a competir com as plantas pelos nutrientes, oxigênio, água e raios solares. Como estavam mais adaptados, deram um salto. Cresceram rapidamente e começaram a sufocar as plantas. Elas clamavam pelos nutrientes e pelos raios solares para fazer a fotossíntese, mas os espinhos controlavam seu desejo de viver. Assim, apesar de ter raízes profundas e de conquistar um bom porte, as plantas não frutificaram, não sobreviveram.
Que grupo de pessoas ou que estágio da personalidade esse tipo de solo representa?
Representa as pessoas mais profundas e sensatas, que permitiram o crescimento das sementes do perdão, do amor, da sabedoria, da solidariedade e de todas as demais sementes do plano transcedental do mestre dos mestres.
Elas suportaram as incompreensões, as pressões, as dificuldades externas. Viram Jesus sofrer oposição e perseguição, mas não desanimaram. Ficaram amedrontadas quando ele, por diversas vezes, quase foi apedrejado, mas não o abandonaram. Nenhuma crítica, rejeição, doença, decepção ou frustração parecia roubar-lhes o desejo de segui-lo.
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
A Parábola do Semeador: Segundo Solo
O solo rochoso é o segundo tipo de coração que Jesus simbolizava nessa parábola. Era um solo melhor do que o que estava à beira do caminho. As sementes nele lançadas encontraram condições mínimas para germinar. Elas logo nasceram, visto que a terra era pouca. Porém, logo veio o calor do sol e elas não suportaram, já que suas raízes eram superficiais.
Quem é representado por esse tipo de solo? Como o próprio Jesus disse, ele representa todos os que receberam rápida e alegremente a sua palavra. Eles fizeram festas para ele. Compraram seus mais belos sonhos. O júbilo era incontido. Mas, um dia, os problemas surgiram, as perseguições bateram à porta. Ficaram confusos.
Perceberam que o mestre dos mestres não eliminava todos os obstáculos que eles encontravam pelo caminho. Ficaram assustados. Entenderam que não estavam livres de decepções. Creram que todas as suas orações seriam rapidamente atendidas. Pensaram que segui-lo era viver um céu sem tempestade, relações sem desencontros, trabalhos sem fracassos. Mas se enganaram.
Jesus nunca fez essas promessas. Prometeu, sim, força na fragilidade, regrigério nos fracassos, coragem nos momentos de desespero. Eles viram o próprio Jesus passar por tantos problemas e correr risco de morrer. Essas cenas o abalaram. Será que ele é o Messias? Será que vale a pena segui-lo? Será que seus sonhos não são delírios? Essas perguntas os atormentavam. Desanimados, muitos desistiram de segui-lo.
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
A Parábola do Semeador: Primeiro Solo
"Eis que o semeador saiu a semear. E, ao semear, uma parte caiu à beira do caminho, e, vindo as aves, a comeram. Outra parte caiu em solo rochoso, onde a terra era pouca, e logo nasceu, visto não ser profunda a terra. Saindo, porém, o sol, a queimou; e, porque não tinha raiz, secou-se. Outra caiu entre os espinhos, e os espinhos cresceram e a sufocaram. Outra, enfim, caiu em boa terra e deu fruto: a cem, a sessenta e a trinta por um." - Mateus 13.3-8
Os quatros tipos de solos que Jesus descreveu em sua parábola representam quatros tipos de personalidades distintas ou quatro estágios da mesma personalidade:
O primeiro solo: o solo que representa um caminho
Ele descreveu o primeiro tipo de solo como uma terra à beira do caminho. Esse solo estava compacto, endurecido e impermeável. As sementes que ali foram lançadas não penetraram nele e, portanto não encontraram condições mínimas para germinar. Que tipo de pessoa essa terra representa?
Representa as que têm seu próprio caminho, as que não estão abertas para algo novo, não estão dispostas a aprender. Elas se fecham dentro do seu mundo. Foram contaminadas pelo orgulho, não conseguem abrir o leque das possibilidades dos pensamentos. Suas verdades são eternas e absolutas. O coração psicológico delas é compactado como a terra de uma estrada. São rígidas e fechadas. Quando põem uma coisa na cabeça, ninguém consegue removê-la.
Quantas pessoas não conhecemos que possuem essas características? Quantas vezes não reagimos asssim? Somos turrões, teimosos, não permitimos que nos questionem. O mundo tem de girar em torno do que pensamos.
As dores, as perdas e as decepções deveriam funcionar como arados para sulcar o coração emocional, mas muitas vezes somos tão rígidos que não permitimos que elas penetrem nos compartimentos mais profundos do nosso ser. Continuamos os mesmos.
As reflexões sobre as experiências difíceis que os outros passam deveriam funcionar como a chuva serôdia, mansa e suave, para irrigar o território da nossa inteligência. Não aprendemos com os erros dos outros. Uma pessoa inteligente aprende com os seus erros, uma pessoa sábia aprende com os erros dos outros.
As pessoas que reagem assim repetem os mesmos comportamentos, erram os mesmos erros. Nada as tira do seu caminho. Ninguém consegue levá-las a rever seus paradígmas. Ninguém consegue semear em seus corações.
domingo, 12 de fevereiro de 2012
Enclausurada Pelo Próprio Mundo
Duas lagartas teceram cada uma seu casulo. Naquele ambiente protegido, foram transformadas em belíssimas borboletas. Quando estavam prestes a sair e voar livremente, vieram as ponderações. Uma borboleta, sentindo-se frágil, pensou consigo: "A vida lá fora tem muitos perigos. Poderei ser despedaçada e comida por um pássaro. E mesmo se um predador não me atacar, poderei sofrer com as tempestades. Um raio poderá me atingir. As chuvas poderão estragar minhas asas, levando-me a tombar no chão. Além disso, a primavera está acabando, e se faltar o néctar? Quem irá me socorrer?".
Os riscos de fato eram muitos, e a pequena borboleta tinha suas razões. Amedrontada, resolveu não partir. Ficou no seu protegido casulo, mas como não tinha como sobreviver, morreu de um modo triste, desnutrida, desidratada e, pior ainda, enclausurada pelo mundo que tecera.
A outra borboleta também ficou apreensiva: tinha medo do mundo lá fora, sabia que muitas borboletas não duravam um dia fora do casulo, mas amou a liberdade mais do que os acidentes que viriam. E assim, partiu. Voou em direção a todos os perigos. Preferiu ser uma caminhante em busca da única coisa que determinava a sua essência.
sábado, 11 de fevereiro de 2012
Um Rei Que Nunca Deixou Seu Trono

Chamou seus ministros, disse-lhes sua intenção e pediu segredo. Comentou que pretendia ficar um mês longe das mordomias do trono. Os ministros, encantados com sua humildade, o aplaudiram. O rei, revelando uma modéstia nunca antes demonstrada, agradeceu.
Travestido de mendigo saiu do palácio ocultamente, antes dos primeiros raios de sol. Não se alimentou de seu farto café. Às dez da manhã, pediu pão numa casa, recebeu um pedaço embolorado. Recusou-se a comer e reclamou do bocado. Paciência não era uma das suas virtudes, mas o rei procurou se acalmar.
No almoço, de estômago vazio, sentiu um aperto na alma e no peito nunca antes sentido, era a fome. Saindo pelas casas, ganhou restos de comida do jantar da noite anterior. O cheiro azedo embrulhou-lhe o estômago, não almoçou. Aos que lhe negavam comida, esbravejava: "Miseráveis!". Os donos das casas nunca tinham visto um pobre tão petulante.
À tarde, encontrou alguns mendigos na praça. Puxando assunto, não lhes deram atenção. Insistiu para ser ouvido e não o ouviram, perceberam nele um aroma de arrogância. Sentindo-se desprezado, irou-se e levantou a voz. Em troca, recebeu alguns tapas e safanões. Sabem o que aconteceu? O rei jogou a toalha e retomou imediatamente o seu trono.
De volta ao palácio, listou os homens que o ofenderam e mandou seus guardas encarcerá-los. Listou também os que lhe negaram alimento fresco e mandou açoitá-los. Por que o rei desistiu em menos de vinte e quatro horas de ser um homem simples, de conhecer as misérias dos seus súditos? Porque enquanto foi "povo", nunca deixou de ser rei.
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