Mostrando postagens com marcador Em Busca de Deus. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Em Busca de Deus. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Contentamos-nos Com Muito Pouco

Todos os males do mundo advêm não porque nossos desejos de felicidade sejam fortes demais, mas porque são tão fracos que nos satisfazemos com prazeres passageiros que não atendem aos desejos profundos da nossa alma, mas acabam por destruí-la.

Como diz C. S. Lewis: Somos criaturas divididas, correndo atrás de álcool, sexo e ambições, desprezando a alegria infinita que se nos oferece, como uma criança ignorante que prefere continuar fazendo bolinhos de areia numa favela, porque não consegue imaginar o que significa um convite para passar as férias na praia. Contentamo-nos com muito pouco.

- Trecho do Livro "Em Busca de Deus", de John Piper.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Lepra Espiritual

"O pecado é como uma lepra espiritual.
Ele mata nossos sentidos espirituais de tal modo
que você pode rasgar sua alma e não sente nada".
- John Piper (Em Busca de Deus).

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Espada do Espírito


O objetivo número um de Satanás é destruir nossa alegria da fé. Mas nós temos uma arma ofensiva: a espada do Espírito, a Palavra de Deus. 

O que muitos cristãos deixam de entender é que não podemos puxar a espada da bainha de alguma outra pessoa. Se não a portamos, não poderemos brandi-la. 

Se a Palavra de Deus não habitar em nós , nós a procuraremos em vão quando o inimigo atacar. Mas se a levarmos conosco, se ela viver em nós, que guerreiros valentes podemos ser! 

"Eu vos escrevi, porque sois fortes, e a palavra de Deus permanece em vós, e tendes vencido o Maligno". -1 João 2.14.




- Trecho do Livro "Em Busca de Deus", de John Piper.

domingo, 26 de agosto de 2012

Autonegação


Então, Pedro começou a dizer-lhe: 
Eis que nós tudo deixamos e te seguimos.  
Tornou Jesus: Em verdade vos digo que ninguém há  
que tenha deixado casa,  ou irmãos, ou irmãs, ou mãe, 
ou pai, ou filhos, ou campos 
por amor de mim e por  amor do evangelho, que não receba, 
já no presente, o cêntuplo de casas, irmãos,  irmãs, mães, 
filhos e campos, com perseguições; e, no mundo por vir, a vida eterna. 

Qual foi a atitude de Jesus diante do espírito "sacrificial" de Pedro? Pedro dissera: "Eis que nós tudo deixamos e te seguimos". Esse espírito de "autonegação" é elogiado por Jesus? Não, ele é repreendido. Jesus diz: "Ninguém jamais sacrifica alguma coisa por mim que eu não pague de volta multiplicado por cem — sim, em certo sentido ainda nesta vida, sem falar na vida eterna na era futura". A resposta de Jesus indica que a maneira de pensar na autonegação é negar a Si mesmo um bem menor em troca de um bem maior. Em outras palavras, Jesus quer que pensemos no sacrifício de um modo que exclui qualquer autopiedade. Realmente, é exatamente isso o que os textos sobre autonegação ensinam: 

Se alguém quer vir após mim, a Si mesmo se negue, 
tome a sua cruz e siga-me. 
Quem quiser, pois, salvar a sua vida perdê-la-á; 
e quem perder a vida por causa de 
mim e do evangelho salvá-la-á. (Mc 8.34, 35). 

Agostinho captou o paradoxo nestes termos: 

Se você ama a sua alma, você corre o perigo de ela ser destruída. 
Por isso você não deve amá-la, 
já que você não quer que ela seja destruída. 
Contudo, ao não querer que ela seja destruída, você a ama. 

Jesus sabia disso. Essa era a base do seu argumento. Ele não está nos pedindo que sejamos indiferentes quanto a sermos destruídos. Pelo contrário, ele presume que o próprio anseio por vida verdadeira nos fará negarmos a nós mesmos todos os prazeres e confortos menores da vida. Se fôssemos indiferentes ao valor do dom divino da vida, estaríamos desonrando-o. À medida do anseio por vida equivale à quantidade de conforto que você está disposto a entregar para tê-la. A dádiva da vida eterna na presença de Deus será glorificada se estivermos dispostos a "odiarmos nossa vida neste mundo" para tê-la. Nisso consiste o valor, centrado em Deus, da autonegação.

- Trecho do Livro "Em Busca de Deus", de John Piper.

sábado, 25 de agosto de 2012

E Se Não Houvesse Deus?

Uma das histórias que Richard Wurmbrand conta é sobre um abade cisterciense entrevistado pela televisão italiana. O entrevistador estava particularmente interessado na tradição cisterciense de viver em silêncio e isolamento. Por isso, perguntou ao abade: "E se, no fim da vida, o senhor viesse a descobrir que o ateísmo está certo, que não existe Deus? Diga me, e se isso fosse verdade?".

O abade replicou: "Santidade, silêncio e sacrifício são belos em si mesmos, mesmo sem promessa de recompensa. Se no final eu descobrisse que Deus não existe, eu ainda sim teria usado bem a minha vida".

Poucos vislumbres do sentido da vida tiveram um impacto maior sobre minhas contemplações do sofrimento do que esse. O primeiro impacto da resposta do abade era uma visão superficial e romântica da glória. Mas então alguma coisa ficou atravessada, como se não se encaixasse. Alguma coisa estava errada. A princípio não consegui definir o que era. Então eu voltei para o grande sofredor cristão, o apóstolo Paulo, e fiquei perplexo com o abismo que havia entre ele e o abade. A resposta de Paulo à pergunta do entrevistador foi totalmente oposta à do abade. 

O entrevistador perguntara: "E se ficar provado que seu estilo de vida está baseado em falsidade, e não há Deus?" A resposta do abade, em essência, foi: "De qualquer forma, foi uma vida boa e nobre". Já a resposta de Paulo foi bem diferente. Em I Coríntios 15.19 ele responde: "Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens"

Por que Paulo não concordou com o monge? Por que Paulo não disse: "Mesmo se Cristo não ressuscitou dos mortos, e mesmo se não existe Deus, uma vida de amor, trabalho, sacrifício e sofrimento é uma vida boa"?

Porque Paulo sabia que a vida que escolheu seria de dar pena se não houvesse ressurreição. Em outras palavras, o cristianismo, como Paulo o entende, não é a melhor maneira de elevar ao máximo o prazer, se esta vida é tudo o que existe. Paulo nos diz qual é a melhor maneira de tirar o máximo de prazer desta vida: "Se os mortos não ressuscitam, comamos e bebamos, que amanhã morreremos". - 1 Co 15.32.

O que Paulo quer dizer com a frase "comamos e bebamos" é que, sem a esperança da ressurreição, é melhor buscar os prazeres comuns e evitar sofrimento extraordinário. Essa foi a vida que Paulo rejeitou como cristão. Por isso, se os mortos não ressuscitam, e se não existe Deus no céu, ele não teria esmurrado o seu corpo como fez. Não teria rejeitado bons pagamentos por suas tendas, como fez. Não teria encarado tantas chicotadas e surras com varas. Não teria arriscado sua vida enfrentando ladrões, desertos, rios, cidades, mares e multidões zangadas. Não teria aceito noites sem dormir, frio e nudez. Não teria tolerado por tanto tempo cristãos desviados e hipócritas. 

Em lugar disso, ele teria simplesmente levado uma boa vida de conforto e tranqüilidade, como um judeu respeitável com as prerrogativas da cidadania romana.

Quando Paulo diz: "Se os mortos não ressuscitam, comamos e bebamos", ele não está dizendo: "Sejamos todos libertinos". O que ele tem em mente é uma vida normal, simples, confortável e comum de prazeres humanos que podemos ter sem nos incomodar com céu ou inferno, pecado ou santidade, Deus ou o diabo — se não existir ressurreição. E o que me deixa pasmo nessa linha de pensamento é que muitos que se dizem cristãos parecem buscar exatamente isso, e o chamam cristianismo.

Sim, havia alegria e um senso de profundo significado no sofrimento de Paulo. Mas a alegria existia somente por causa da esperança alegre que excedia o sofrimento. Isso é o que quer dizer Romanos 5.3-4: "Alegramo-nos nos sofrimentos, pois sabemos que os sofrimentos produzem a paciência, a paciência traz a aprovação de Deus, e esta aprovação cria esperança"

Portanto, existe alegria na aflição. Mas a alegria vem por causa da esperança que a própria aflição está ajudando a criar e aumentar. Por isso, se não existe esperança, Paulo seria tolo em abraçar essa aflição, e ainda mais tolo ao alegrar-se nela. Porém existe esperança. E, por isso, Paulo escolheu um estilo de vida que seria tolo e digno de pena sem a esperança da alegria além do túmulo.

- Trecho do Livro "Em Busca de Deus", de John Piper.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Planejando Uma Vida de Oração

Se eu não estiver tremendamente enganado, uma das principais razões por que tantos filhos de Deus não têm uma vida de oração significativa não se deve tanto a que não queremos, mas a que não planejamos. 

Se você quer tirar quatro semanas de férias, você não levanta simplesmente numa manhã de verão e diz: "Ei, é hoje que nós vamos!" Você não terá nada pronto. Você não saberá aonde ir. Nada foi planejado.

Mas é assim que muitos de nós tratam a oração. Levantamos dia após dia e constatamos que momentos significativos de oração deveriam fazer parte da nossa vida, mas as coisas nunca estão prontas. Não sabemos aonde ir. 

Nada foi planejado: nem o tempo, nem o lugar, nem o procedimento. E todos nós sabemos que o oposto do planejamento não é um fluir maravilhoso de experiências profundas e espontâneas em oração. O oposto de planejamento é rotina. 

Se você não planeja as férias, você provavelmente ficará em casa assistindo televisão. O fluir natural, não planejado da vida espiritual acompanha a maré mais baixa da vitalidade. Há uma corrida a correr e uma luta a encetar. Se você quer renovação em sua vida de oração, você tem de planejar para atingi-la.

Por isso, minha exortação simples é essa: separe tempo ainda hoje para repensar suas prioridades e onde a oração se encaixa. Tome alguma decisão nova. Tente uma nova aventura com Deus. Determine o período. Defina o lugar. Escolha um trecho da Bíblia para guiá-lo. Não se deixe tiranizar pela pressão das ocupações do dia-a-dia. Todos nós necessitamos de correções de rota no meio do caminho. Faça desse dia um dia de retorno à oração — pela glória de Deus e pela plenitude da sua alegria.

- Trecho do Livro "Em Busca de Deus", de John Piper.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Mensagens Que Falam: Em Busca de Deus

Glorificar a Deus não significa torná-lo mais glorioso. Significa reconhecer sua glória, valorizá-la acima de todas as coisas e fazê-la conhecida. Implica gratidão de coração.

Todas as pessoas buscam a felicidade. Não há exceção para isso. Sejam quais forem os meios diferentes que empreguem, todos objetivam esse alvo. A razão de alguns irem à guerra, e de outros a evitarem, é o mesmo desejo em ambos, visto de perspectivas diferentes. A vontade nunca dará o último passo em outra direção. Esse é o motivo de cada ação de todo ser humano, mesmo dos que se enforcam. - Blaise Pascal

O homem já teve a verdadeira felicidade, da qual agora resta nele apenas o sinal e o espaço vazio, que ele tenta em vão preencher com as coisas ao seu redor, procurando em coisas ausentes a ajuda que não obtém nas coisas presentes. Essas, porém, são todas incapazes, porque o abismo infinito pode ser preenchido somente por um objeto infinito e imutável, ou seja, apenas pelo próprio Deus. - Blaise Pascal.

Nenhum de nós tem confiado em Deus como deveríamos. 
Ninguém sentiu a profundidade e a coerência da gratidão que lhe devemos. 
Ninguém obedeceu a ele segundo sua sabedoria e direito. 
Trocamos e desonramos sua glória vez após vez. 
Confiamos em nós mesmos. 
Aceitamos créditos pelas dádivas dele. 
Desviamo-nos do caminho dos seus mandamentos porque achamos que sabemos melhor.

O que há de novo em um convertido ao cristianismo é o novo gosto espiritual pela glória de Cristo.

Adorar é uma maneira alegre de refletir de volta para Deus o brilho do seu valor. Não é um mero ato de vontade, pelo qual executamos ações externas. Sem a participação do coração, não adoramos de verdade. O envolvimento do coração na adoração é o despertamento de sentimentos, emoções e afetos do coração. Onde os sentimentos por Deus estão mortos, a adoração está morta.

Amar custa caro. O amor sempre inclui algum tipo de autonegação. Ele com freqüência exige sofrimento. Mas o prazer cristão insiste em que o lucro supera a dor. Ele afirma que há raros e maravilhosos espécimes de alegria que florescem apenas no ambiente chuvoso do sofrimento. "A alma não teria arco-íris se o olho não tivesse lágrimas.

Separação de Jesus significa tristeza. Restauração à comunhão significa alegria. Com isso aprendemos que nenhum cristão pode ter alegria completa sem comunhão vital com Jesus Cristo. Conhecimento sobre ele não basta. Trabalhar para ele não basta. Precisamos ter comunhão pessoal, vital com ele; de outra forma, o cristianismo torna-se um peso desanimador.

Amor é fruto do Espírito, e o Espírito é dado em resposta à oração. 
Amor é produto da fé, e a fé é mantida pela oração. 
O amor está ancorado na esperança, e a esperança é mantida pela oração. 
O amor é guiado e inspirado pelo conhecimento da Palavra de Deus, 
e a oração abre os olhos do coração para as maravilhas da Palavra. 
Se o amor é o caminho da alegria completa, 
então oremos pelo poder de amar, "para que a nossa alegria seja completa"!

Se você ama a sua alma, você corre o perigo de ela ser destruída. Por isso você não deve amá-la, já que você não quer que ela seja destruída. Contudo, ao não querer que ela seja destruída, você a ama. - Agostinho.

O propósito universal de Deus para todo sofrimento humano é que as pessoas estejam mais contentes com Deus e menos satisfeitas consigo mesmas e com o mundo.

Não é tolo quem entrega o que não pode reter para ganhar o que não pode perder. - Jim Elliot.