- Pensei muito em você ontem Cris. Fomos à Gruta Azul. Já ouviu falar?
- Não.
Cris ouviu o eco de seu "não" no telefone, e em seguida Rick continuou.
- Entramos num barquinho, mescla de barco a remo e gôndola. O cara nos levou até um lugar que mais parecia uma caverna e tivemos de nos curvar no fundo do barco para entrar, tão baixa era a entrada da gruta. Lá dentro, a água tem um tom de azul muito diferente. De alguma forma, o sol reflete dentro da caverna. Não me lembro o que provoca isso, mas tudo lá dentro parece azul por causa do sol e do reflexo da água sobre as rochas.
- Deve ser lindo!
- Não apenas lindo. É incrível. Estarrecedor. Era de matar, Cris, que nem os seus olhos. Senti a caverna toda cheia de Cris, falou ele e parou.
Cris deixou essas palavras românticas lhe subirem à cabeça.
- Seria lá que eu levaria você no seu aniversário, continuou o rapaz, se fosse escolher qualquer lugar no mundo inteiro, Cristina. Eu levaria você à Gruta Azul na ilha de Capri. Houve uma pausa, e Cris teve certeza de que, lá do outro lado do mundo, ele devia estar ouvindo as batidas de seu coração pelo telefone.
Ele voltou a brincar, dizendo:
- Vamos ter de verificar todos os restaurantes italianos no sul da Califórnia para ver se existe algum chamado "Gruta Azul". Se existir, é lá que vamos jantar em agosto.
- Trecho do Livro "Ilha dos Sonhos - Série Cris 05", de Robin Jones Gunn.
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