Se eu descobrisse ter entrado com meu carro em um pântano, deveria saber que tinha saído da estrada. No entanto, esse conhecimento não seria de muito conforto se tivesse, então, de ficar ali parado vendo o carro afundar e sumir: o mal estava feito, sem conserto. Será que a mesma coisa acontece quando o cristão descobre ter perdido a direção divina e toma o caminho errado? O dano será irrevogável? Deverá permanecer fora da estrada para sempre?
Graças a Deus, não. Nosso Deus não apenas restaura, mas incorpora nossos erros e nossas tolices ao seu plano e tira proveito deles. A direção, como todos os atos de bênção, sob a dispensação da graça, é um ato soberano.
Deus não nos guia apenas para nos mostrar o caminho que devemos trilhar. Ele quer nos guiar também no sentido mais fundamental de assegurar que, aconteça o que acontecer, quaisquer que sejam os erros cometidos, chegaremos seguros ao lar.
Haverá, sem dúvida, escorregadelas e desvios, mas os braços eternos estão por baixo, seremos alcançados, salvos e restaurados. Esta é a promessa divina; isto mostra quanto ele é bom.
Trecho do Livro "O Conhecimento de Deus", de J. I. Packer.
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