As biografias de Cristo indicam que ele fazia muitos milagres, mas não fazia milagres na alma, na personalidade. O contato com Jesus produzia um imenso prazer e liberdade, uma intensa mudança interior, mas essa mudança precisava criar raízes pouco a pouco nos sinuosos territórios da vida. Caso contrário, ela se tornava superficial e se evaporava no calor do dia, ao se deparar com as dificuldades inevitáveis. Foi com esse objetivo quer proferiu a parábola do semeador.
A personalidade precisa de transformação, e não de milagres. Expandir a arte de pensar, aprender a filtrar os estímulos estressantes, investir em sabedoria nos invernos da vida. São funções nobilíssimas de personalidade que não se conquista facilmente, nem em pouco tempo. Se um milagre pudesse expandir a inteligência e resolver os conflitos psíquicos, por que ele não sanou a fragilidade de Pedro, impedindo que ele o negasse, nem evitou o sono estressante dos seus amigos? Note que até para aliviar a sua própria dor, Cristo evitou milagres.
Gostamos de eliminar rápida e instantâneamente nossos sofrimentos. Mas não temos êxito. Não há ferramentas para isso. Temos de aprender com o Mestre a velejar para dentro de nós mesmos, enfrentar a dor com ousadia e dignidade e usá-la para lapidar a alma.
- Trecho de "O Mestre da Sensibilidade (Análise da Inteligência de Cristo)", de Augusto Cury.
A personalidade precisa de transformação, e não de milagres. Expandir a arte de pensar, aprender a filtrar os estímulos estressantes, investir em sabedoria nos invernos da vida. São funções nobilíssimas de personalidade que não se conquista facilmente, nem em pouco tempo. Se um milagre pudesse expandir a inteligência e resolver os conflitos psíquicos, por que ele não sanou a fragilidade de Pedro, impedindo que ele o negasse, nem evitou o sono estressante dos seus amigos? Note que até para aliviar a sua própria dor, Cristo evitou milagres.
Gostamos de eliminar rápida e instantâneamente nossos sofrimentos. Mas não temos êxito. Não há ferramentas para isso. Temos de aprender com o Mestre a velejar para dentro de nós mesmos, enfrentar a dor com ousadia e dignidade e usá-la para lapidar a alma.
- Trecho de "O Mestre da Sensibilidade (Análise da Inteligência de Cristo)", de Augusto Cury.
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