O solo rochoso é o segundo tipo de coração que Jesus simbolizava nessa parábola. Era um solo melhor do que o que estava à beira do caminho. As sementes nele lançadas encontraram condições mínimas para germinar. Elas logo nasceram, visto que a terra era pouca. Porém, logo veio o calor do sol e elas não suportaram, já que suas raízes eram superficiais.
Quem é representado por esse tipo de solo? Como o próprio Jesus disse, ele representa todos os que receberam rápida e alegremente a sua palavra. Eles fizeram festas para ele. Compraram seus mais belos sonhos. O júbilo era incontido. Mas, um dia, os problemas surgiram, as perseguições bateram à porta. Ficaram confusos.
Perceberam que o mestre dos mestres não eliminava todos os obstáculos que eles encontravam pelo caminho. Ficaram assustados. Entenderam que não estavam livres de decepções. Creram que todas as suas orações seriam rapidamente atendidas. Pensaram que segui-lo era viver um céu sem tempestade, relações sem desencontros, trabalhos sem fracassos. Mas se enganaram.
Jesus nunca fez essas promessas. Prometeu, sim, força na fragilidade, regrigério nos fracassos, coragem nos momentos de desespero. Eles viram o próprio Jesus passar por tantos problemas e correr risco de morrer. Essas cenas o abalaram. Será que ele é o Messias? Será que vale a pena segui-lo? Será que seus sonhos não são delírios? Essas perguntas os atormentavam. Desanimados, muitos desistiram de segui-lo.
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