segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

A Parábola do Semeador: Primeiro Solo

"Eis que o semeador saiu a semear. E, ao semear, uma parte caiu à beira do caminho, e, vindo as aves, a comeram. Outra parte caiu em solo rochoso, onde a terra era pouca, e logo nasceu, visto não ser profunda a terra. Saindo, porém, o sol, a queimou; e, porque não tinha raiz, secou-se. Outra caiu entre os espinhos, e os espinhos cresceram e a sufocaram. Outra, enfim, caiu em boa terra e deu fruto: a cem, a sessenta e a trinta por um." - Mateus 13.3-8

Os quatros tipos de solos que Jesus descreveu em sua parábola representam quatros tipos de personalidades distintas ou quatro estágios da mesma personalidade:

O primeiro solo: o solo que representa um caminho

Ele descreveu o primeiro tipo de solo como uma terra à beira do caminho. Esse solo estava compacto, endurecido e impermeável. As sementes que ali foram lançadas não penetraram nele e, portanto não encontraram condições mínimas para germinar. Que tipo de pessoa essa terra representa?
Representa as que têm seu próprio caminho, as que não estão abertas para algo novo, não estão dispostas a aprender. Elas se fecham dentro do seu mundo. Foram contaminadas pelo orgulho, não conseguem abrir o leque das possibilidades dos pensamentos. Suas verdades são eternas e absolutas. O coração psicológico delas é compactado como a terra de uma estrada. São rígidas e fechadas. Quando põem uma coisa na cabeça, ninguém consegue removê-la.

Quantas pessoas não conhecemos que possuem essas características? Quantas vezes não reagimos asssim? Somos turrões, teimosos, não permitimos que nos questionem. O mundo tem de girar em torno do que pensamos.
As dores, as perdas e as decepções deveriam funcionar como arados para sulcar o coração emocional, mas muitas vezes somos tão rígidos que não permitimos que elas penetrem nos compartimentos mais profundos do nosso ser. Continuamos os mesmos.

As reflexões sobre as experiências difíceis que os outros passam deveriam funcionar como a chuva serôdia, mansa e suave, para irrigar o território da nossa inteligência. Não aprendemos com os erros dos outros. Uma pessoa inteligente aprende com os seus erros, uma pessoa sábia aprende com os erros dos outros.
As pessoas que reagem assim repetem os mesmos comportamentos, erram os mesmos erros. Nada as tira do seu caminho. Ninguém consegue levá-las a rever seus paradígmas. Ninguém consegue semear em seus corações.

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