segunda-feira, 23 de julho de 2012

Mensagens Que Falam: Os Descobridores de Deus

Como pai, vivo constantemente esforçando-me para re­ceber só mais um abraço apertado ou um beijo das filhas que tanto amo. Acredito que nosso Pai Celeste faz o mesmo. Precisa­mos tomar cuidado, na igreja, para que a arrogância da nossa adolescência espiritual não nos roube a paixão infantil pela presença de Deus. Temos de aprender que Deus não se esconde para que não possa ser encontrado. Ele tem o cuidado de se es­conder para que possa ser descoberto.

É possível que a igreja atual esteja sofrendo da Síndrome de Uzias. Insistimos em nos aproximar de Deus à nossa maneira, afirmando que tudo está sendo feito para a "glória de Deus". A nossa adoração será aceita pois sabemos como agradá-lo. Pen­samos poder "alimentá-lo" com nossos sermões bem preparados, liturgias fri­as e cansativas, e adoração orquestra­da com orgulho e arrogância religiosos, como se Ele fosse um animal treinado e acorrentado.

No plano perfeito de Deus não existe espaço para mais de um rei. Recentemente, me dei conta de que, quando Herodes rejeitou o bebê Jesus, o Rei dos reis criança foi levado para o Egito retornando somente depois que Herodes morreu. 
Se você continuar insistindo em ser o soberano da sua própria vida, Deus sairá de cena e permanecerá à espera de que algo morra, para que novamen­te você seja dependente dele. Aí, en­tão, Ele voltará imediatamente. As Es­crituras dizem que "depois que Herodes morreu", Jesus e sua família voltaram a Israel. Reis carnais, ao morrer, dão lugar ao reinado espiritual e vivificador. Essa é a regra divina.

Se você já teve um encontro com a presença manifesta de Deus, isso irá arruinar a igreja para você. Desse pon­to em diante, você irá apenas tolerar a igreja. O que você realmente quer é: "Venha, Deus". 
Os sermões e as canções centradas no homem irão deixá-lo en­joado. As simulações o deixarão lou­co. "O que vocês estão tentando fa­zer?" As pessoas mal conseguem ver o que você está vendo. Elas acham que você está olhando para fora da janela, mas você está procurando o padrão aparecer na vidraça. Vocês nem mesmo estão olhan­do as mesmas coisas. Nosso Pai Celestial quer que você redescubra a alegria da inocência e do contentamento por sua presença. Quando atin­gimos a arrogância da adolescência, não podemos cativar o coração de Deus, pois pensamos: Ah! É só Tu. Ah, é só a igre­ja; eles estão apenas cantando outra canção. É só mais um sermão.

Um dos grandes engodos de Satanás é fazer com que nos sintamos satisfeitos como se tivéssemos chegado a algum lu­gar. A verdade é que podemos "cair na vala" em cada extremo da estrada estreita. Podemos deixa de ser gratos pelas muitas visitas e bênçãos de Deus e ver o rio de sua presença se secar rapidamente. Deus se recusa a honrar aqueles que não o reco­nhecem nem o honram. Por outro lado, podemos fazer o que muitos na igreja fize­ram: dar mais importância à gratidão do que à sede que nos impulsiona na corrida. É a sede que nos mantém na persegui­ção.

Sou muito grato pelo que Ele tem feito, 
mas também estou muito ansioso pelo que Ele pode fazer.

A presença de Deus é o ar que nosso homem espiritual respira. Não foi em tom de brincadeira que Jesus se intitulou de "O Pão da Vida". Ele é verdadeiramente o nosso alimento, água, alegria, rocha e escudo, quem nos cura, nos liberta, redime, nosso pastor, grande sumo sacerdote, advogado. Precisamos enumerar mais coisas? Está claro que precisamos dele em todos os momentos da nossa vida.

Quando você ora com persistência, adora com espon­taneidade, ou jejua com sede e fervor, cria urgência e paixão celestiais irresistíveis para o seu Criador e Pai Celeste. Quan­do buscamos o avivamento, em vez de buscarmos a face daque­le que faz o avivamento existir, perdemos a marca da paixão.

Senhor, permita que saíamos de tua presença 
com mais sede do que quando chegamos. 
Que sejamos sem­pre gratos, mas querendo mais. 
Gratos, mas sedentos. 
Que nossa oração constante seja: "Tenho sede de ti!

Senhor, confesso a minha pobreza de espírito. Como a vangloria de Paulo, o apóstolo, minha única vangloria é a absoluta dependência de ti. Sou permanente, incurável, profunda e desesperadamente ansioso por ti! Não posso sobreviver, agir ou mover-me afastado de ti. Sou inteira­mente deficiente!

- Trechos do Livro "Os Descobridores de Deus", de Tommy Tenney.


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