domingo, 9 de dezembro de 2012

Céu na Terra

Ah, como é bom adorar a Deus. Eu não tenho palavras para descrever o quanto é maravilhoso cantar louvores a Ele e no meio de uma canção, ser surpreendida pela presença do seu Espírito.

Geralmente, os momento mais intensos que passo adorando a Deus acontecem quando estou na cozinha, ora preparando uma comida ora lavando uma louça. Embora eu reconheça ser a cozinha um lugar bem simples, é bem ali - quando estou trabalhando e ouvindo meu rádio tocar alguns louvores - que tudo começa. O interessante é que eu nunca faço isso com a intenção de ter um momento de adoração. Eu simplesmente ligo o rádio e vou ouvindo os louvores enquanto me ocupo das minhas tarefas.

Então, de repente eu me vejo largando tudo o que estou fazendo para me render a esse momento tão especial e tão único. Se estou cozinhando, desligo o fogo. Se estou lavando uma louça, fecho a torneira somente para poder me entregar à essa adoração tão genuína que parece brotar de um coração em chamas. Sim, eu tento explicar essa sensação, mas ela é inexplicável. É como se eu estivesse experimentando um pedacinho do céu aqui. 

Por isso, não tenho como ignorar esse momento. Não tenho como não parar e, ali mesmo - no meio da cozinha - erguer minhas mãos e adorar ao Senhor. Nesse momento, sei que não estou entregando apenas uma canção, mas um coração sincero em afirmar a grandeza d'Ele e reconhecer a minha necessidade de estar cada vez mais perto de toda essa grandiosidade. 

Quisera eu que esse momento durasse para sempre. Quisera eu que meu coração reconhecesse - em todo o tempo - que Deus é o meu bem maior e o único tesouro que preciso ter. Pois só assim, o mundo e suas ilusões não iriam mais ter nenhum poder sobre mim. Os temores não iriam me afligir e eu não ficaria mais preocupada com os problemas desta terra.

Mas infelizmente, toda essa glória dura apenas alguns instantes, e então tudo volta a ser o que era antes. Meu coração se esfria e eu me vejo forçada a seguir a minha rotina pela fé. Essa mesma fé que me faz repetir incansavelmente a seguinte afirmação: "Eu sei que o Senhor continua aqui. A única diferença é que eu não o sinto mais.

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