- Somos apenas eu e o Senhor, Deus querido. Obrigada por estar cuidando de mim e por essa comida para esse piquenique à meia-noite. Agradeço porque estou me sentindo melhor. (...)
Cris abriu os olhos e começou a comer o sanduíche, mas continuou falando com Jesus, como se ele estivesse sentado ao seu lado.
- É que gosto que tudo fique assim, tranquilo, bem... confortável. Acho que gosto de estar no controle da situação. Mas essa tarefa é sua, não é mesmo?
Foi como se tivesse recebido uma revelação. Ela se via de pé, dentro do jardim do seu coração, junto ao portão. Jesus estava ali com ela, mas estava claro que era Cris quem detinha a chave dele.
Pôs o sanduíche na "mesa" e, relanceando a vista pelo espaço ao seu lado, continuou:
- É isso que está faltando, não é mesmo? Sou eu que estou tomando todas as decisões, segurando a chave, tentando controlar tudo, e decidindo quem vai entrar ou sair do meu jardim. Sou eu que tenho trancado e destrancado esse portão. Eu tenho estado no controle.
- Mas Jesus, quero que o Senhor segure a chave. Quero que decida tudo que deve acontecer no jardim do meu coração. Quero que o Senhor deixe entrar ou mande sair qualquer coisa ou pessoa que o Senhor quiser, principalmente no que diz respeito aos rapazes. Nunca mais quero destrancar esse portão. Quero que o Senhor só abra quando aparecer o rapaz certo para mim. Tome a chave, Senhor. Pegue todas as minhas chaves. Eu espero no Senhor.
- Trecho do Livro "Uma Promessa é Para Sempre - Série Cris 12", de Robin Jones Gunn.
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