Lendo Oséias e suas surpreendentes metáforas misturadas, fui forçado a examinar minha própria vida. Será que prefiro o conforto de um relacionamento infantil com Deus? Será que me apego ao legalismo como uma forma de segurança, uma forma ilusória de conseguir que Deus "goste mais de mim"? Meu amor por Deus é condicional, como o de uma criança? Quando as coisas não vão bem, será que desejo fugir, ou gritar: "Odeio você!"? Ou sou mais como um parceiro no casamento: aquele tipo de casamento antigo, na doença e na saúde, para o melhor e para o pior, até que a morte nos separe (ou, neste caso específico, até que a morte nos reúna)?
Depois de duas semanas lendo a Bíblia inteira, emergi convicto de que Deus não se importa muito em ser analisado. Acima de tudo – como qualquer pai, como qualquer amante —, deseja ser amado.
Na escuridão, lembre–se do que aprendeu na luz. (Joseph Bayly)
Receber o mandamento de amar a Deus acima de tudo, ainda mais estando no deserto, é como receber a ordem de sentir–se bem quando se está doente, cantar de alegria quando se morre de sede, correr quando as pernas estão quebradas. Esta, porém é o primeiro e o maior dos mandamentos. Mesmo no deserto — especialmente no deserto – devemos amá–lo. (Frederick Buechner)
- Trechos do Livro "Perguntas Que Precisam de Resposta", de Philip Yancey.
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