Os nossos interesses estão centralizados em nós mesmos. Estamos preocupados com as coisas materiais, e nosso deus supremo é a tecnologia enquanto nossa deusa é o sexo. A maioria de nós tem mais interesse em chegar à Lua do que alcançar o céu, preocupa-se mais com a conquista do espaço exterior do que com a conquista da própria alma. Temos mais dedicação à segurança material do que à pureza íntima. Pensamos muito mais naquilo que havemos de vestir, comer, beber e no que nos há de divertir do que naquilo que realmente somos. Tal preocupação com coisas periféricas se aplica a todos os setores de nossas vidas.
Se já houve alguma geração que tenha recebido o conhecimento de Deus, fomos essa geração. No entanto, estamos jogando fora essa herança gloriosa, em virtude da nossa concupiscência e das nossas paixões.
Embora o homem moderno explore com afinco o espaço que rodeia a Terra, parece bem contente em viver num jardim de infância espiritual e em brincar numa atmosfera de primitivismo moral.
O orgulho não está em querer ser rico, mas em querer ser mais rico ainda do que o vizinho. Não é querer ser notado, mas querer ser o mais notado. Não é querer ter as coisas, mas querer ter mais coisas do que os outros.
O homem é constituído de tal modo que não pode subsistir sem Deus. Não lhe bastará a prosperidade material: precisamos ter Deus. Penetrar no espaço exterior, pousar na Lua ou em Marte, por mais emocionante e grandioso que isso possa ser, não satisfará a fome íntima do homem. Ele precisa ter Deus! Mais tempo de lazer, viver em lares confortáveis, dirigir automóveis de grande força mecânica, dispor de televisão em cores, tudo isso não constitui a solução. O homem precisa ter Deus!
Em minhas viagens pelo mundo, descobri certas verdades que me produziram grande impacto. Uma delas é a verdade de que o homem é o mesmo, em todas as partes do planeta. As suas aspirações, esperanças, sonhos, problemas, dificuldades são os mesmos, em essência, quer se encontre no coração da África ou na América. Outra verdade que me impressionou, enquanto estudava o homem em todos os continentes, é que em essência ele não é diferente hoje do que foi há mil anos atrás. Mudam as circunstâncias que o rodeiam, mas a natureza humana permanece essencialmente a mesma. Como disse Goethe, "a humanidade está sempre avançando, e o homem continua o mesmo.
Todas as vezes que vou ao Extremo Oriente sou vacinado contra o cólera e em geral essa vacina provoca uma reação que me faz adoecer. Na verdade, essa reação é um caso suave da doença, o que me torna imune à doença em sua forma aguda, caso seja contagiado durante as viagens. Isso acontece com a maioria das vacinas e é verdade também no reino da religião. Há muitas pessoas que possuem religião em grau apenas suficiente para tornarem-se imunes a uma experiência pessoal genuína com Jesus Cristo, e aí está o grande perigo para milhares de pessoas que se proclamam cristãs.
O universo não tem seu centro na Terra, ou no Sol... mas em Deus. (Alfred Noyes)
A expiação de Cristo é suficiente, porque Deus disse que o era. Sei que sou pecador, sei que violei as leis de Deus, sei que ofendi a Deus inúmeras vezes. Meu coração, mente e consciência têm estado perturbados. No entanto, quando pela fé olho a cruz, encontro paz e alegria porque ser que Deus ficou satisfeito com o sacrifício de Seu Filho. Meu pecado foi cometido contra Deus, e se Ele estiver contente com o que Cristo fez a meu favor e deseja me perdoar, nesse caso não tenho mais motivos de preocupação. Estou redimido, reconciliado, perdoado, foi-me garantido o céu – não devido a qualquer bondade ou boas obras de minha parte, mas apenas devido ao amor e misericórdia de Deus, em Cristo na cruz, é que tenho algum direito ao céu. Foi Deus quem permitiu a Cristo morrer em meu lugar. Foi Deus quem aceitou Seu sacrifício quando Ele morreu.
O arrependimento não quer simplesmente dizer que devamos lamentar o passado. Lamentar não basta: é preciso que nos arrependamos, que voltemos as costas ao pecado.
Este é um mundo mau, Donato; é um mundo inacreditavelmente mau. Mas descobri no meio dele uma gente tranquila e santa que aprendeu um grande segredo, e encontrou uma alegria mil vezes maior do que a conferida por qualquer dos prazeres de nossa vida pecaminosa. Essa gente é desprezada e perseguida, mas não se importa. Essa gente é dona de sua própria alma, e sobrepujou o mundo. Essa gente, Donato, são os cristãos... e eu sou um deles." - Cipriano, Bispo de Cartago para seu amigo Donato.
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