Não há nada que faça passar o tempo e abrevie uma viagem como um pensamento que absorve em si mesmo todas as faculdades daquele que pensa.
A existência exterior assemelha-se então a um sono de que esse pensamento é o sonho. Graças à sua influência, o tempo deixa de ter medida e o espaço distância.
Parte-se para um lugar e chega-se em outro, mais nada. Do intervalo percorrido nada resta presente na memória, exceto uma vaga neblina na qual se diluem mil imagens confusas de árvores, montanhas e paisagens.
- Trecho do Livro "Os Três Mosqueteiros", de Alexandre Dumas.
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